terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Chegou 2011!



Chegou 2011.

Sei lá, esse número tá meio feio. Acho que acostumei com o 2010. Esteticamente falando era mais harmonioso. Esse lance de um número seguido de um ''zero'' e outro no mesmo jeito, ficava mais bonito. Agora 2011, achei meio...digamos....pobrinho visualmente falando.

Sinceramente não gosto muito de ano ímpar. Eles são sempre mais complicados no seu primeiro semestre.

Uma maluquice minha mesmo. Uma observação que venho fazendo desde 1995. Todo ano ímpar desde então era mais intrincado, atravessado. Nada com fundo científico.

Mas se olharmos até agora, 11 de janeiro, já aconteceram algumas coisas...digamos...de mal agouro.

Aumento exorbitante dos salários dos deputados, senadores e etc. Mais de 130% e do trabalhador comum? quanto mesmo?
Realmente a Dilma chegou lá.
Os  projetos de bolsas vagabas, vão aumentar sua cotas para os beneficiados ficarem mais beneficiados ainda.
Já tem gente sem casa e sem rumo com as chuvas.
Mais um gênio do humor está a beira de nos deixar.
E vem mais um BBB por aí.

Assim vamos esquecendo de como sofremos sol a sol para pagar nossas contas.
Assim vamos esquecendo de como está mais difícil formar um casa, uma família.
Assim vamos esquecendo dos ''I's" IPVA, IPTU e etc.
Assim vamos ficando mais anestesiados com as porradas da vida.
Assim vamos aceitando tomar na cara e oferecer a outra face.

Agora, o mais legal disso tudo é que mesmo apanhando a gente tá sempre em pé com um sorriso no rosto acreditando no dia de amanhã.

Pode parecer piegas, mas nós somos brasileiros e aprendemos a ser guerreiros e não desistirmos nunca.

E como dizia o poeta:

O TEMPO NÃO PARA
(Cazuza)

Disparo contra o sol

Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara

Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de bar em bar
Procurando uma agulha num palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros

Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não para, não, não para

Até...

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