Eu sempre gostei do diferente, do novo, do exclusivo.
Estar sempre dentro da normalidade, dentro dos conceitos da sociedade, dentro das regras...não era comigo.
Sempre remei contra a maré. Me divertia com o dogma de não seguir dogmas. Eu seguia uma regra somente: "Não seguir regra nenhuma"
Mas não é fácil caminhar pelo vale da anarquia. As regras são necessárias. Para manter uma certa ordem. É uma ideia caótica se formos filosofar a fundo.
Não é essa a questão.
A questão é que, mesmo achando que não sigo regras eu sigo sim. Assim como todos nós. E cumpro cada regra imposta a mim. Mas exigo um retorno.
Nessa vida, todas nossas relações são baseadas em trocas.
Quando se dá algo, você, naturalmente, quer algo em troca, nem que seja um simples sorriso.
Estou errado?
Pois é. Aí que está. Não te dá uma revolta quando não cumprem o prometido com você?
A sua parte está lá, bonitinha, tudo nos conformes, como a sociedade impôs.
Você seguiu cada regrinha, cada passo, cumpriu cada linha determinada. E o retorno? Nenhum?
Faça-me o favor. Eu quero o que é de direito, e quero agora!
Essa mão de via única, cansa.
A lei do retorno sem retorno.
A passagem só de ida.
O beijo sem boca.
O cheiro sem odor.
O quente sem o calor.
Não dá mais.
Ou tudo, ou nada!
Um comentário:
pura filosofia contemporanea ein tio glaucio hauhauhh
"das veiz eu passo aqui" e me sinto até melhor pelo menos do meu ponto de vista me identifico com umas coisas que tu escreve.
Parabéns pelo blog tio ta massa véi.
rss
:D
Bjos pra ti e pra Manu =*
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