*Quadro: O Pescador - Tarsila do Amaral
Minha terra ainda tem palmeiras, Só não sei onde anda o Sabiá;
Minha terra ainda tem palmeiras, Só não sei onde anda o Sabiá;
As aves, temos muitas.
Principalmente as de rapina.
Águias e Gaviões que sobrevoam a esplanada.
Essas aves não gorjeiam.
Sempre agem na surdina.
Atrás de alguma nuvem pra ninguém ver.
Nosso céu tem muitas estrelas,
No esporte, na saúde e até na vida comum.
Principalmente as de rapina.
Águias e Gaviões que sobrevoam a esplanada.
Essas aves não gorjeiam.
Sempre agem na surdina.
Atrás de alguma nuvem pra ninguém ver.
Nosso céu tem muitas estrelas,
No esporte, na saúde e até na vida comum.
O problema é que não possuem valor nenhum.
Nossos bosques têm mais vida e tem a cura dos males do mundo.
Mas o vizinho americano está querendo nos tirar.
Na cabeça deles, não temos a capacidade de administrar.
Mas o vizinho americano está querendo nos tirar.
Na cabeça deles, não temos a capacidade de administrar.
E a nossa vida?
Essa luta de sempre.
Uma busca incansável para mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite, dá vontade de chorar.
Porque sei o quanto somos capazes mas não dá pra acreditar.
No potencial, na capacidade, na segurança pública.
Mais prazer eu encontraria, se a gente acreditasse;
Essa luta de sempre.
Uma busca incansável para mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite, dá vontade de chorar.
Porque sei o quanto somos capazes mas não dá pra acreditar.
No potencial, na capacidade, na segurança pública.
Mais prazer eu encontraria, se a gente acreditasse;
Porque um dia minha terra não terá mais palmeiras, nem mangueiras e muito menos laranjeiras.
E o Sabiá não vai ter onde cantar.
Minha terra tem primores, e belezas que talvez não encontre em nenhum lugar.
Minha terra tem primores, e belezas que talvez não encontre em nenhum lugar.
As vezes dá vontade de sair sozinho, à noite em busca de prazer e paz;
Esquecer dos problemas, esquecer que não somos culpados da nossa derrota.
Procurar umas palmeiras e ouvir o canto do Sabiá
Não permita Deus que eu morra, Antes que eu consiga dar um mundo melhor para os meus descendentes
Sem violência, sem roubos públicos sem desfalques.
Por favor Deus, que os primores de minha terra ainda existam quando eu partir.
Que meus filhos encontrem uma terra ainda abençoada
Procurar umas palmeiras e ouvir o canto do Sabiá
Não permita Deus que eu morra, Antes que eu consiga dar um mundo melhor para os meus descendentes
Sem violência, sem roubos públicos sem desfalques.
Por favor Deus, que os primores de minha terra ainda existam quando eu partir.
Que meus filhos encontrem uma terra ainda abençoada
Que ainda avistem as palmeiras, E ouçam o canto do Sabiá.
Porque minha terra é melhor do que qualquer outra que exista acolá.
Só precisamos acreditar.
Porque minha terra é melhor do que qualquer outra que exista acolá.
Só precisamos acreditar.